Birdy

Eu fui ver Valente no cinema. E as musiquinhas eram todas muito legais. Mas acabaram esquecidas, como a maioria das trilhas sonoras de filme infantil. Aí um dia um amigo mandou um vídeo com uma música do filme. E vídeo vai, vídeo vem, descobri que a trilha sonora era metade Mumford and Sons (*-*) e metade a moça aí embaixo. O youtube acabou me recomendando o álbum dela e gente. Que absurdo.

Esse não é meu tipo de música favorito. Nem de longe. Mas é nessas horas (quando você ouve o mesmo álbum três vezes na mesma semana) que você separa o que de fato é bom do que é resto. A mocinha canta pra caramba. E é linda. E os arranjos são todos dela. E ela tem 15 anos. Sim, 15.

O primeiro álbum é composto por uma série de covers e uma música autoral (Without a word). Deixo-vos com uma amostra. Com vocês, Birdy.

Fire & Rain - Birdy

Ps.: Aparentemente, tem música dela em True Blood. É o que diz o site dela. Eu não assisto a série, então não tô sabendo. Mas se alguém reconhecer a voz, é daí.

Hounddog

2007 – EUA – Drama

Duração: 92 min.

Direção: Deborah Kampmeier

Elenco: Dakota Fanning, Afemo Omilami, Piper Laurie

Pois bem. Esse é com certeza um dos meus filmes favoritos. Mas não acho que é o tipo de filme que todo mundo vá gostar. Hounddog não é O rei leão. Não me importa. Acho lindo.

O filme se passa no sul dos Estados Unidos durante os anos 50, e conta a história de Lewellen (Dakota Fanning), que sonha em ser backing vocal do Elvis. A vida da menininha é toda complicada e um dia seu melhor amigo descobre que o Elvis vai passar pela cidade e ela decide que tem de ir com ele.

Acho que, infelizmente, isso é tudo que eu posso contar do filme sem estraga-lo. Mas acredite. O filme é ótimo e me fez virar fã da Dakota Fanning (que aliás, faz aniversário no mesmo dia que eu, hohoho). É um filme que te faz entender porque a menina, com 19 anos, já tem uma cadeira no oscar há algum tempo. Uma atriz excelente.

O filme tem um pouco de simbolismo, mas nada muito exagerado. Dá pra assistir sem se sentir cultzinho demais. A trilha sonora é composta basicamente de Elvis e gospel dos anos 50 (o que eu aprovo, com certeza). Gosto bastante da fotografia do filme, mas a história em si é meio pesada. Pra quem não tem horror ao drama, eu recomendo.

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Os melhores contos de loucura

Os melhores contos de loucura

Flávio Moreira da Costa

Ediouro – 2007

Número de páginas: 378

Tempo de leitura: 20 dias

Esse livro veio parar em minhas mãos por uma sequência de coincidências. Um amigo me indicou um vlog, a moça do vlog indicou o livro e o livro apareceu na minha frente quando eu procurava algo totalmente diferente na biblioteca. Levei pra casa e a surpresa foi agradável.

Tenho um interesse considerável por comportamento e já duvidei mais vezes da minha sanidade do que alguém consideraria são. Então o livro me serve. Divagação à parte, vamos a ele.

O título é autoexplicativo então nem há o que acrescentar. São 29 autores, de Poe a Van Gogh, de Machado de Assis a Bukowski. O livro é dividido em quatro categorias (loucura e cotidiano, loucura e drogas, loucura e clínica e loucura e testemunho) que acabam se misturando e acabam servindo só pra organizar a baderna mesmo.

Todos os contos tem uma pequena introdução, contando um pouco da história do autor e do conto. Introdução que às vezes ajuda, às vezes atrapalha. Mas que vale a pena ler pelo referencial.

Como é um livro de contos e sinopses levariam tempo demais, decidi apenas apontar alguns favoritos em categorias que foram aparecendo por merecimento durante a leitura:

O mais bem escrito: Lenz – George Buchner

O mais divertido: O diário de um louco – Nicolai Gogol

O mais assustador: O coração delator – Edgar Allan Poe

O mais paranóide: Dentro do espelho – Valiéri Briussóv

Eu poderia continuar inventando categorias aqui pra falar de vários contos que eu adorei, mas isso levaria tempo e ficaria chato. Então corra atrás do livro e divirta-se!